terça-feira, 21 de abril de 2009

GoCar Tours: um tour por Lx num cabrio amarelo


Lisboa tem uma nova atracção turística de Lisboa. Para quem quer conhecer a cidade de uma forma divertida! Como? Através de descapotáveis com GPS único no mundo e conteúdo interactivo.
Conduzir este carro é uma verdadeira aventura. Um verdadeiro guia turístico da cidade de Lisboa mas um guia nada convencional, indicado apenas para os mais aventureiros e com vontade de se divertirem…e muito. Com um computador a bordo e dotados de tecnologia GPS, estes veículos funcionam com uma verdadeira enciclopédia de informação turística, histórica, cultural e paisagística de Lisboa, indicando-lhe curiosidades e informações recheadas de humor.
A GoCar Tours oferece três rotas na cidade. A rota do Centro-Baixa, que percorre os pontos de interesse da baixa pombalina e dos antigos bairros; a de Belém, uma viagem descontraída junto ao rio e monumentos e a rota da Expo, que o leva a descobrir o contraste entre a Lisboa moderna e antiga. E o melhor disto tudo é que o passeio pode ser feito ao seu ritmo. Pode parar para um café numa esplanada ou espreitar as vistas num miradouro.
Informações genéricas: R. dos Douradores, 16- Lisboa; Primeira hora (25€), dia inteiro (89€). Reservas (das 9.00 às 15.00). Envie um e-mail para: reservations-pt@gocartours.com ou ligue: 91 800 0191/ 21 096 5030. www.gocartours.eu

sábado, 3 de janeiro de 2009

Crónica por Terras do Sal (Cabo Verde)


“Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.

Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”

Fernando Pessoa

Os caboverdianos dizem que a palavra "MORABEZA" não tem tradução, nem se explica, apenas se sente.
Eu sentia-a: como é possível ser feliz com tão pouco, como é bom sentir o calor humano de um sorriso aberto (revelador de milhões de emoções), o encanto de saltar um muro, como se não existisse amanhã, como se se quisesse aproveitar ao máximo o que se pudesse, como se fossemos donos do mundo…nem que seja por momentos.