quarta-feira, 26 de março de 2008

Palácio Nacional de Sintra


Sintra tem um património muito antigo onde se destaca o Palácio da Vila.
No século XV, D. João I fundou o Paço Real (actual Palácio Nacional de Sintra), onde permanecia grandes temporadas. Foi aqui que se elaborou o plano da malograda conquista de Ceuta. D. Manuel receberia em Sintra a notícia da iminente chegada a Belém da armada de Vasco da Gama que completara o caminho marítimo para a Índia. Entre 1507 e 1520, faria obras profundas no Paço onde se reunia a sua sumptuosa corte. E numa destas salas, Luís de Camões leu ao rei D. Sebastião “Os Lusíadas”, em estreia absoluta.
Construído no antigo local de uma vila muçulmana e seu alcazar, até ao reinado dos Filipes foi um dos principais paços reais e durante a época medieval fazia tradicionalmente parte da Casa das Rainhas.
No Palácio Nacional de Sintra sobressaem as duas chaminés da cozinha gótica. No interior, a Sala dos Brasões e as salas dos brasões e das Pegas.
O palácio, pelo confronto de duas épocas e pela sua original arquitectura assimétrica e labiríntica, articulando-se os edifícios num jogo de volumes, constitui um património único de uma arquitectura de fusão que mistura o gótico, um manuelino exuberante e renascentista e a inspiração árabe. Aqui se encontra a maior e melhor mostra de azulejaria mudéjar do mundo.
Nos cafés das redondezas, prove as queijadas e os travesseiros, especialidades locais.

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